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Economia

Fim do auxílio emergencial: como fica a economia e o orçamento das famílias?

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Brasileiros se preparam para enfrentar cortes de custos e classes D e E são as que mais serão afetadas

Classes D e E serão as mais afetadas com o corte
Marcelo Camargo / Agência Brasil

A última parcela do auxílio emergencial caiu na conta dos beneficiados e a possibilidade de sua suspensão tem preocupado milhões de brasileiros, entre eles, comerciantes, economistas e, principalmente, os beneficiários. Isto porque, segundo pesquisa realizada pela Boston Consulting Group (BCG), empresa de consultoria empresarial, sem essa renda, 60% dos brasileiros que recebiam o auxílio terão que diminuir gastos para sobreviver em 2021.

Quem vai ao supermercado já percebeu que os preços dos itens básicos estão aumentando, o orçamento tem ficado cada vez mais apertado e, com o fim do auxílio, é preciso recorrer ao corte de gastos. Isso afetará mais expressivamente as classes que sobrevivem com rendas limitadas, é o que afirma Karina Dias, contadora e sócia da Rui Cadete Consultores.

“As pessoas que recebem esse benefício já vivem no limite financeiro, esse corte com certeza irá afetá-las significativamente. Para minimizar o impacto dessa situação, é importante diminuir o consumo daquilo que não for estritamente necessário e procurar repor a renda perdida de alguma forma, seja através de um emprego, prestações de serviços autônomo ou investir e empreender em um novo negócio, conforme a economia e o mercado for reaquecendo”, aconselha a especialista.

Em relação ao impacto na economia, o estudo da BCG mostra, ainda, que as classes D e E  serão afetadas pela combinação do fim do auxílio com o desemprego. Sobre isso, a contadora explica que “o consumo e toda a cadeia econômica sofrerá impactos, mas a chegada da vacina vai começar a normalizar a questão do desemprego, pois com parte da população imunizada, o comércio poderá voltar ao normal e, assim, surgirão novas ofertas de emprego”.

Quando se fala em setores de vendas, a categoria de roupas e eletrônicos será a mais atingida neste momento: 58% dos brasileiros entrevistados pela pesquisa disseram que diminuirão a aquisição desses produtos para poupar economias. Outro setor bastante afetado será o de alimentos e bebidas, 47% das pessoas disseram que farão cortes de custos.

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