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Mobilidade

Em audiência pública, Comissão de Transportes debate Plano Diretor

Publicado

Foto: Verônica Macedo

A Comissão de Transportes, Legislação Participativa e Assuntos Metropolitanos da Câmara Municipal de Natal realizou uma audiência pública nesta segunda-feira (08) para discutir o Plano Diretor sob a ótica dos transportes. Participaram do encontro, os vereadores membros do colegiado, representantes da Prefeitura do Natal, líderes de entidades comerciais, além de membros de movimentos sociais organizados.

De acordo com o presidente da Comissão de Transportes, vereador Milklei Leite (PV), o debate é importante para colocar a sociedade a par sobre a revisão do Plano Diretor e como a mobilidade urbana está inserida no processo. “Abordamos os artigos relacionados ao transporte público, levando em consideração os diferentes pontos de vista e buscando a contribuição de todos”, pontuou.

“Em tempo: a prefeitura está reavaliando os itinerários dos ônibus, fundamental para o acesso da população em todas as regiões da cidade. Neste sentido, debatemos soluções com os técnicos da gestão municipal que possam garantir um serviço melhor ao natalense. Cabe ressaltar, que a licitação está prevista para janeiro e o redesenho das linhas está sendo feito por este motivo”, acrescentou o parlamentar.

A titular da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Daliana Bandeira, considerou produtiva a audiência. “Falamos, também, de plano cicloviário, de deslocamento, vias para pedestres, entre outros assuntos. É interessante ressaltar que tudo isso já foi debatido no passado com a participação da sociedade. Dito isso, nem tudo que consta na minuta do Plano Diretor foi definido pela STTU. Foi um trabalho em conjunto, com a participação de todos”.  

Já o secretário-adjunto de Trânsito da STTU, Walter Pedro, falou que a ideia da pasta é promover o fortalecimento da mobilidade junto aos grandes corredores urbanos, para que o acesso das pessoas que usam o transporte público seja facilitado. “O que acontece é que os centros comerciais e de serviços estão em uma posição e as moradias estão em outra. Então, temos um deslocamento pouco eficiente, que prejudica a mobilidade e gera transtornos para quem precisa se transportar diariamente”, concluiu. 

Texto: Junior Martins

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