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Cultura

A esperança não decepciona

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A pandemia do novo Coronavírus fez o mundo parar e se readaptar a novos hábitos. Comércios, restaurantes, igrejas e ambientes de lazer tiveram que fechar ou foram impedidos de serem utilizados em grupos, devido ao distanciamento social imposto, por meio de decretos governamentais, para evitar o aumento do contágio da Covid-19.

Com o grande número de casos e óbitos confirmados por todo o mundo, diversas pessoas buscaram se apegar ao caminho da Fé e da esperança de que, independente de tudo, dias melhores estão por vir. O seminarista Felipe Andrew, aluno do 2º ano de Teologia, usou a frase: “A esperança não decepciona”, para definir o momento no qual estamos passando na batalha contra o novo Coronavírus. A passagem, que se encontra na carta de São Paulo aos romanos, no capítulo 5 e versículo 5º, traz a mensagem de que
tudo na vida é passageiro.

Felipe Andrew, aluno do 2º ano de Teologia Foto: Acervo pessoal | Felipe Andrew

Ellis Raquel é devota da religião Espírita e nos conta como se aproximou de Deus de uma maneira diferente. “Antes da pandemia descobri que estava grávida e acabei me aproximando um pouco mais de Deus, de uma maneira que não conhecia: apenas o sentimento de ser mãe e sentir sendo usada como instrumento pela vontade divina”, relata. Durante a pandemia, Ellis não tem mantido nenhum ritual específico e está seguindo o que já fazia antes: orações, em vários momentos do dia, para agradecer e pedir proteção.

Ellis Raquel descobriu a gravidez pouco antes da pandemia e diz que sua fé está ainda mais presente em sua vida – Foto: Arquivo pessoal | Ellis Raquel

É indiscutível que a Fé aparece bem mais intensa em momentos de crise. Neste momento de pandemia, portanto, os fiéis estão cada vez mais apegados ao que acreditam. Com as igrejas temporariamente fechadas, lives e procissões motorizadas foram a solução para que os fiéis mantenham sua crença viva, além dos momentos de orações em suas próprias casas.

Mesmo em casa, Ana Maria, 57, e sua família buscam fortalecer a Fé, pois é o que os fazem enxergar que existe algo melhor pela frente. “Se não fosse a Fé, os dias seriam tomados pelo pânico”, afirma Ana Maria.

Devido ao distanciamento social obrigatório, as pessoas estão mais solidárias independente da religião. Nesse sentido, as redes sociais se tornaram, ainda mais, um local de convívio e de ajuda coletiva. O momento fez, de modo geral, as pessoas se readaptarem e viverem novos hábitos, além de repensarem os antigos costumes.

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