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Sociedade

O que você sabe sobre a comunidade LGBTQIA+?

Publicado

São Paulo 23/06/2019 – 23ª Parada LGBT na Avenida Paulista em São Paulo . Foto Paulo Pinto/FotosPublicas

Hoje te apresentamos o coletivo #VoteLGBT, a organização busca pautar necessidades e vivências de pessoas da comunidade para além do que você pode imaginar. A ONG explora a diversidade e traz a representatividade como ponto de partida para seu trabalho, que vai de envolvimento em incentivo a LGBTs ocupando cada vez mais espaços, como também mostrar essas vivências -literalmente- já que em seu site podemos acessar o ‘LGBTFlix’, que é o foco da nossa pauta de hoje. 

Como alguns sabem, estamos no mês do orgulho, também chamado de ‘Pride Month’. O mês de junho, sexto do calendário, foi escolhido para tal comemoração por causa da Rebelião de Stonewall, que ocorreu no final de junho de 1969. Como resultado, eventos relacionados à comunidade são realizados durante este período para reconhecer o impacto que as pessoas LGBTQIA tiveram no mundo e relembrar a memória daqueles que vieram antes, além de celebrar suas existências exigindo direitos humanos, nos quais até hoje ainda são negados, invisibilizados ou carecidos de muita luta e lágrimas. 

Também é importante ressaltar que todos aqueles que fogem a normatividade participam da sigla, seja homoafetivo ou não, já que para fazer parte basta apenas ter sua existência renegada, excluída e/ou ridicularizada por muitos de nossa sociedade. Por tais preconceitos chamam travestis pelos artigos masculinos, usam pronomes errados para pessoas trans e não-binários, além de ridicularizar essas pessoas diante de seus sentimentos sobre si próprios.

Um desrespeito que não para por aí, pois a população mais afetada e marginalizada é a população trans, pois são oprimidas, têm alta taxa de evasão escolar diante do bullying e do preconceito, além da taxa minúscula de média de vida. Você sabia que não apenas isso, o mercado de trabalho costuma ser muito seletivo com essas pessoas? Isso porque o preconceito instaurado nega a oportunidade a essas pessoas e para sobreviver muitas precisam vender seus corpos atrás do seu sustento. É importante falar que cada letra tem sua importância, mas após o ocorrido em ‘No Limite’ – programa da Rede Globo – sinto-me no dever de bater nesta tecla: não podemos comparar oportunidades de pessoas trans com as oportunidades de pessoas cisgêneros. A identidade de gênero ultrapassa qualquer outra barreira, como a orientação sexual que baseia-se no que sente em relação ao próximo, mas urge a necessidade de falar sobre como as pessoas se sentem sobre si mesmas e seus corpos, isso não deveria ser importante? A Ariadna Arantes falou e ainda em sua frente foi desacreditada sobre suas oportunidades, por uma pessoa cis, branca e de olhos claros. Como se – em algum nível – as oportunidades delas fossem sequer próximas e as escolhas que foram erradas.

Para mais informações e assistir documentários, acesse o link a seguir.

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