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#DEScancelados: Pyong Lee, das estratégias com feijões a hipnose

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O youtuber e hipnotista de 27 anos não pode ser definido apenas como mais um participante do Big Brother Brasil, Pyong Lee mostrou uma visão de jogo digna de um vencedor de reality show.

Foto: Victor Pollak/Globo

A primeira característica que o descendente de sul-coreano mostrou no jogo, ainda quando tinha a divisão entre Pipoca e Camarote, foi o seu gingado na dança. Pyong sempre era um dos destaques das festas da casa mais vigiada do Brasil, tendo seu auge com a coreografia da música Pesadão, da cantora Iza. Ele também ensinou os passos para várias participantes do programa. Com a repercussão, a esposa, Sammy Lee, explicou sua reação “Umas das coisas que mais gosto é o jeito como ele dança. Pyong não tem masculinidade frágil. Não foi surpresa. O quadradinho (passo de funk) fui eu quem ensinei. Foram muitas noites de treinamento”, disse durante participação no canal de Christian Figueiredo no YouTube.

Se a edição 20 do programa foi marcada pelo cancelamento, Pyong passou por isso antes mesmo de entrar na casa. Com Sammy grávida de 8 meses e, posteriormente, o participante perdendo o nascimento do seu filho, Jake Lee, muitos criticaram a decisão de aceitar o convite da Rede Globo. O descendente de sul-coreano fez isso por conta da oportunidade de mostrar seu trabalho para todo o Brasil. Deu certo, em vários momentos, os brothers tiveram sessões de hipnose. No Youtube, o seu canal já era o maior do mundo desta categoria antes do BBB, com 6.2 milhões de inscritos. Hoje, esse número está em 7.9 milhões. No Instagram o crescimento foi ainda maior, em janeiro tinha 2.3 milhões de seguidores e atualmente são 9.1 milhões.

Pyong Lee dançando Pesadão durante o BBB20. Foto: Globo

Apesar de tudo isso, foi o lado estrategista de Pyong que chamou a atenção do público em geral. O jogador entendia muito rápido o que acontecia dentro da casa, muitos até brincavam que ele assistia o Pay-per-view, por ter uma leitura de jogo tão verídica. Ele também não escondeu o jogo. De maneira declarada, mostrou que a matemática estava a seu favor, conseguia explicar sua estratégia para os seus aliados e tendo a maioria, montou vários paredões. Chegou a ser comparado com estrategistas que entraram para a história do “Big Brother Brasil”, como Jean Massumi, do BBB 3.

Pyong é uma figura que mobiliza o público. Contra ou favor. Não é à toa que o paredão entre ele, Guilherme e Gizelly movimentou 416 milhões de votos, a segunda maior votação da história. Em mais um gigantesco paredão, com quase 385 milhões de votos, foi o oitavo eliminado do BBB20, contra Babu e Rafa. Pyong também foi o primeiro a sentir o impacto do novo coronavírus entre os Brothers. Com a sensação de solidão em ser o primeiro a sair sem plateia, sem família e não podendo nem cumprimentar Thiago Leifert. Os participantes foram avisados da Covid-19 no dia 16 de março e ele foi eliminado no dia seguinte.

Carismático, fez mágica e hipnotizou os amigos. Com sua comunidade hippie, protagonizou vários momentos engraçados na casa, de contar feijões para entender a disputa até as suas famosas danças. Como todos, Pyong foi cancelado, mas ninguém pode falar que ele não foi um dos destaques da última edição do programa da Rede Globo.


A série de artigos #DEScancelados promove a visibilidade das boas ações e qualidades de personalidades que – com a nova cultura de cancelamento – estão sofrendo linchamentos virtuais sem propósito de crescimento pessoal, reparação e desconstrução dos seus atos, gestos e falas. 

O Elo Jornal não compactua com a propagação de ódio gratuito. Perpetuar a ação odiosa através da cultura do linchamento virtual causa apenas danos, fere o psicológico de qualquer pessoa que possa se sentir ofendida e não tem intuito de criticar de maneira construtiva, o que é ainda mais danoso. 

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