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Saúde

Verão pede aumento do consumo de água, alerta nutricionista

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Com máximas de 40ºC no interior do Estado, é preciso atenção para procedência da água ingerida; Suvisa alerta para chafarizes que operam sem regularização

Foto: Pexels

Com a chegada do verão, as altas temperaturas pedem que o consumo de água seja reforçado para evitar a desidratação. No Rio Grande do Norte, segundo dados da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn), a temperatura média prevista para a estação pode chegar a 35°C no interior, em cidades como Mossoró, Pau dos Ferros e região do Seridó, com máximas perto dos 40ºC.

Nesse clima escaldante, aumentar o consumo de água é imprescindível, alerta o professor de Nutrição da Estácio, Rodrigo Rüegg. Ele explica que com o aumento da temperatura no corpo, o organismo produz mais suor na tentativa de equilibrar o excesso de calor. Por isso, é importante repor a água e os eletrólitos eliminados nesse processo. “A melhor forma de fazer isso é aumentando o consumo de água, sucos e chás, desde que não sejam cafeinados, porque esses podem levar a uma desidratação maior”, orienta o profissional.

Mas importante também é garantir a procedência da água que é ingerida. Em nota conjunta à sociedade, a Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária Estadual (SUVISA-RN) e a Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (SUVAM) alertam a população sobre o risco para a saúde do consumo de água não tratada, com destaque para as comercializada nas modalidades chafarizes, carros-pipa e caixas d’água, que são bastante comuns no interior do Estado e operam sem controle de qualidade nem regularização junto aos órgãos.

“Matérias publicitárias enganosas estão sendo veiculadas em mídias sociais, alegando que essas empresas possuem autorização da Vigilância Sanitária Estadual para tal atividade, e que no entanto, funcionam de maneira clandestina, sem controle sanitário, promovendo riscos à população consumidora. Além disso, propagam informações que induzem o consumidor a crer tratar-se de águas envasadas (minerais e adicionadas de sais) que verdadeiramente possuem alvará, selo fiscal e controle de qualidade”, diz a nota.

O documento alerta ainda que a compra de água, quando efetuada em recipientes sujos ou mal higienizados, pode tornar-se fonte de contaminação que pode ocasionar doenças de veiculação hídrica, tais como: cólera, hepatites, diarréias, entre outras.

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