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Economia

Projeto que fortalece agro potiguar será lançado este mês

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Iniciativa reúne cadeia produtiva, empresas de diversos segmentos, startups, academia, além de instituições públicas e privadas interessadas em mudar o cenário do agro

O projeto se propõe a unir pequenos e grandes produtores e criadores para fortalecer o setor

Na próxima terça-feira (19) criadores e produtores de todo o estado vão se reunir na sede da  Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores do Rio Grande do Norte (ANORC), no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, para o lançamento do Plano de Intervenção Estratégico do Ecossistema Local de Inovação Agro, o ELI Agro. Trata-se de uma espécie de hub do agronegócio potiguar, que nasce com o propósito de unir pequenos e grandes produtores e criadores para fortalecer o setor. O evento, que acontece a partir das 10h, terá degustação de cachaças, queijos e frutas e será seguido por um almoço oferecido aos convidados. Contará ainda com a participação de Luís Roberto Barcelos da Agrícola Famosa e da agropecuarista Jardeline Braga, da Fazenda Zangalheira, que vão dividir suas experiências em suas respectivas áreas.

O encontro começará com a apresentação do Plano de Intervenção pela gerente da Unidade de Desenvolvimento Rural do Sebrae RN, Mona Nóbrega. Para ela, “a iniciativa atua para estabelecer um ecossistema dotado de um agronegócio e uma agricultura familiar mais competitivos, de bases mais tecnológicas e com mais inovação dentro dessas cadeias produtivas que foram priorizadas”.

Manoel Neto, superintendente do Mapa, é um dos curadores do projeto, que conta com a contribuição de cerca de 90 representantes de instituições envolvidas direta ou indiretamente com o setor produtivo. “Buscamos atrair os grandes empresários, os pequenos produtores, a academia,  instituições financeiras, entre outros entes que possam fortalecer esse ecossistema que tem um grande potencial de desenvolvimento em nosso estado. A ideia é construir uma governança que fortaleça a produção local”, pondera Manoel Neto, 

Entre as estratégias do ELI Agro como está sendo chamada a iniciativa, está, além de estruturar o hub do agro potiguar, desenvolver programas de inovação nas cadeias produtivas – integrando o Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) e produtores por meio de um circuito tecnológico, identificando dores e inovações a partir dos agentes de campo das diversas instituições envolvidas.

O projeto também visa o desenvolvimento de uma política pública de fomento à regularização facilitada e simplificada para a legalização dos negócios do setor, além da estruturação de um fundo estadual de fomento para soluções inovadoras, ampliando e facilitando o acesso ao crédito.

Os setores prioritários para a iniciativa são os da agricultura, pecuária, aquicultura, pesca e produção florestal, que serão contemplados com ações táticas operacionais, como capacitação em cooperativismo e associativismo no campo, apoio à comercialização, fomento e incentivo ao turismo rural, programas de mentoria, desenvolvimento de lideranças, negócios e técnicas, capacitação a fim de aumentar a taxa de aprovação dos projetos nos bancos, entre outros.

Rodrigo Moura, da RC Agrícola, destaca que, como produtor rural, vê o ecossistema local de inovação como uma oportunidade única para colaborar e impulsionar o desenvolvimento da cadeia produtiva no estado.”Ao trabalharmos juntos para aprimorar nosso ambiente de negócios, estaremos criando condições mais propícias para o crescimento sustentável, a geração de renda e a melhoria da qualidade de vida não apenas para nós, produtores rurais, mas para toda a comunidade do nosso estado”, destaca.

Entre as instituições envolvidas estão: Sebrae, Banco do Nordeste, Emgetec, Faern Senar, Anorc, SWSA, V&Vagro, e outras mais que queiram se agregar são bem-vindas, como reforça Mona Nóbrega. “Queremos atrair entes interessados em transformar o nosso agro em um business inteligente com potencial ecológico, então, a academia é muito bem-vinda com seus programas de graduação e pós-graduação, além de empresas, startups, instituições e demais entes que possam contribuir. Temos muito potencial para levar o nosso agro a um outro patamar, com uma produção sustentável, inovadora, e que possa alimentar a nossa população como deve ser”.

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