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Existe uma explicação lógica para o universo? Autor levanta reflexões

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Em entrevista, Francisco Zunica, autor de “As formigas pensam na vida”, atravessa os mistérios que se escondem por trás do mundo como conhecemos

Perguntas existenciais e ainda sem respostas lógicas costumam cruzar a mente das pessoas ao longo da vida. Questionamentos como “há vida em outros planetas?” e “o que está por trás do mundo que enxergamos?” servem de inspiração para muitas produções culturais. Foi com isso na cabeça que o autor Francisco Zunica escreveu o livro As formigas pensam na vida.

A produção da obra surgiu de um processo de contemplação interna, na tentativa de encontrar respostas para aquelas indagações que o afligiam. Aprofundou-se, por exemplo, em códigos matemáticos e ideias que justificariam a existência dos seres humanos. A partir disso, o enredo foi construído através de diálogos entre um ateu e o Criador.

Na entrevista abaixo, ele defende alguns de seus pensamentos e explica as temáticas da obra. Leia:

1 – “As formigas pensam na vida” retrata a história de um ateu que conversa com o Criador após o desaparecimento de um amigo. Como surgiu a ideia para a história? Para quais perguntas você procurou resposta com a produção desse livro?

Francisco Zunica: A ideia surgiu diante do entrave entre religião e ciência. Sendo que uma manifesta a presença do Grandioso e a outra tenta compreendê-lo através de experiências. Há duas perguntas no livro: “o que é o dimensional?” e “existe vida em outros planetas?”. O surpreendente é que os números mostram a conexão de uma raça distinta que não se manifesta através da aparência.

2 – Quem seria as formigas do título? Que paralelos podem ser traçados entre as formigas e os seres humanos?

F. Z.: As formigas são uma analogia àquelas pessoas que fazem a mesmíssima coisa o tempo todo, vivem de rotina, e que não saem da zona de conforto para “olhar para o céu” e perceber que anuncia a primeira gota da chuva que está por vir. As pequeninas formigas marcam o caminho, e, nós, os momentos vividos.

3 – A história é narrada através da visão de um ateu. No início, ele tenta encontrar uma razão lógica para acontecimentos inexplicáveis. Para você, qual a importância de desafiar as próprias convicções e visões do mundo?

F. Z.: Acredito que encontrar um motivo para as coisas não é algo que o diferencie, mas que traga o complemento na vida. Hoje em dia o inexplicável não é mais um desafio e, sim, uma teoria que pode ser levada adiante.

4 – A obra também levanta reflexões sobre a possibilidade de existência extraterrestres. Na sua perspectiva, por que o debate sobre a vida fora da terra é importante? De que maneira defender a possibilidade de não estar sozinho no universo pode contribuir para a sociedade?

F. Z.: A civilização atual procura por algo que caminha ao seu lado. A pergunta não é se vão aparecer, mas, sim, quando isso vai acontecer, e estar preparado é o melhor intercâmbio.

5 – No fim do livro, você trata do número 22 e mostra como esse número aparece em diferentes culturas. Qual a simbologia por trás desse número?

F. Z.: A natureza, assim como o universo são repetitivos. O 22 refere-se à sincronia de uma casualidade que passeia entre os números. E quando a gente encontra essas sincronias, eventos que se repetem, ela poderá abrir na nossa mente e percepção infinitas possibilidades. Parece simples, mas a ausência de datas e horas é o primeiro passo para se acessar o intemporal. Quando isso acontece, nós abrimos a tampa da nossa caixa quadrada para observar outras dimensões.

6 – Você escreveu o livro com objetivo de ver o mundo dentro de uma sequência lógica. Esse objetivo pessoal foi alcançado? De que forma?

F. Z.: Sim, mas teve o seu preço. O qual foi pago por cada segundo ensimesmado na mais profunda solidão enquanto observo as estrelas que nos revelam o segredo.

Sobre o autor: Francisco Zunica Dias nasceu na capital paulista e atualmente mora em Peruíbe, no interior de São Paulo. Aos 63 anos, já atuou em várias profissões, como analista de crédito, bancário e encarregado. Entretanto, adquiriu lesão por esforço repetitivo, também conhecido como “LER”, e foi obrigado a trabalhar como motoboy. Ao mesmo tempo, passou a investir na carreira de escritor e publicou o livro “As Formigas Pensam na Vida” pelo Grupo Editorial Atlântico.

Para saber mais sobre o livro “As Formigas Pensam na Vida”, clique aqui!

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