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#EspecialPelé: O nongentésimo nonagésimo nono gol de Pelé

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Na semana em que o milésimo gol do Rei do Futebol completa 50 anos, o UDE te conta algumas das histórias que envolveram esse feito

Há 50 anos, na Paraíba, Pelé marcou o gol nº 999 de sua carreira. O antigo Estádio Olímpico José Américo de Almeida, atual Vila Olímpica Parahyba, recebeu o Santos para enfrentar o Botafogo – PB, em um amistoso, no dia 14 de novembro de 1969.

Imagem: Reprodução/Jornal O Dia

Até àquele ano, o jogador do time paulista havia conquistado, precocemente, o bicampeonato santista na Copa dos Campeões da América, hoje chamada de Copa Libertadores da América; o bicampeonato interclubes pelo Santos, além, do bicampeonato Mundial com a Seleção Brasileira.

Com somente 29 anos, já reconhecido como Rei do Futebol, Pelé via sua carreira seguir rumo às páginas históricas do futebol brasileiro. Prestes a marcar seu gol de nº 1000, ele foi à Paraíba para comandar o Santos num amistoso contratado pelo governo do estado para que o Alvinegro Praiano, reconhecidamente o melhor time brasileiro daquela década, entregasse a faixa ao campeão paraibano.

A equipe paulista vencia a partida por 2 a 0, quando um pênalti foi marcado. Inicialmente, o camisa 10 se negou a cobrar a penalidade, mas Carlos Alberto, batedor oficial do time, pegou a bola e a entregou nas mãos do Atleta do Século. Foi ao som dos gritos da torcida, que clamava seu nome, que Pelé marcou o gol 999.

Ainda em terras paraibanas, ele tinha a oportunidade de marcar o milésimo, se não fosse a lesão que o goleiro Jair sofreu, acontecimento que, até hoje, é contestado, afinal, não se sabe se, de fato, uma lesão ocorreu, ou se o defensor a teria simulado para adiar o milésimo gol do Rei.

Sem goleiro reserva, o técnico Antoninho, diante da situação, decretou que Pelé deveria defender as redes santistas e o jogador obedeceu, principalmente porque, quando não havia goleiro imediato, Pelé era quem assumia a posição. Um contrassenso imaginar o homem que anotou 1281 gols, em algum momento fosse o responsável por evitar o balanço das redes.
“Eu era o goleiro substituto. Nesse caso eu era o goleiro substituto, porque, modéstia à parte eu fazia muito gol, mas eu era um bom goleiro. Na seleção eu treinava no gol.”

Na Paraíba, o placar terminou em Santos 3 a 0 Belo, sem o gol mil de Pelé. A marca mais esperada de sua carreira veio somente cinco dias depois, diante do Vasco, no Maracanã.

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