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Educação

Especialista oferece dicas para incrementar a redação do Enem

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Docente do curso de Letras aponta dez principais erros que podem ser evitados na elaboração de um texto

Pexels

Muitos estudantes consideram a redação um dos maiores obstáculos na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O despreparo na hora de escrever pode atrapalhar o desempenho do candidato em boa parte dos casos, seja pela falta do domínio do tema, uma estrutura de argumento frágil ou até pela falta de intimidade com a norma culta da língua portuguesa. 

Para ajudar os alunos que vão fazer a prova nestes dias 21 e 28 de novembro, o docente dos cursos de Letras, Pedagogia, Psicologia e Direito da Estácio, Guilherme Lima Cardozo, enumerou uma lista dos dez principais erros cometidos na redação e que podem ser evitados.

Uso de argumentos no parágrafo de introdução. “O aluno deve lembrar que o parágrafo de introdução deve conter a sua tese, seu posicionamento quanto ao tema, jamais os argumentos que vão defendê-lo”, diz o docente.

Repetição de palavras. Evite repetir as mesmas palavras em um espaço curto dentro do texto. O professor indica que uma forma de melhorar nessa falha é enriquecer a leitura diária, desde jornais, online ou impressos, até livros, artigos e revistas em geral. Quanto mais leitura, mais vocabulário.

Ausência de conectivos entre períodos e parágrafos. Outro erro corriqueiro é não utilizar conectivos para ligar orações, períodos e parágrafos. “É importante se valer das conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) para introduzir uma ideia contrária à anterior; e de usar conectivos conclusivos (logo, dessa forma, assim, dessarte, etc.) para iniciar seu último parágrafo”, aponta Guilherme.

Evite frases longas. Em uma redação do Enem, o ideal é optar por frases mais curtas, porém bem conectadas. As frases muito longas fazem com que o aluno perca o raciocínio e não consiga encerrar o período com coerência e coesão.

Uso de palavras em sentido genérico. Em uma redação tão importante, é preciso ter precisão vocabular. “Evite palavras muito gerais, como ‘coisa’, ‘negócio’; expressões como ‘todo’, ‘nenhum’, como, por exemplo: ‘todas as pessoas do mundo sabem disso’. Seja o mais específico possível em seu texto”, orienta o docente.

Emprego de verbos “bengala”. Os chamados verbos “bengala” servem para uma série de situações e dão sentido pouco específico à oração. Verbos como ‘ter’ e ‘dar’, por exemplo, podem ser substituídos por ‘possuir’, ‘obter’, ‘entregar’ e ‘oferecer’ para enriquecer o texto. Assim, em frases como ‘João tem uma doença’, pode-se optar por ‘João adquiriu uma doença’, por exemplo. 

Uso repetido de “que” na mesma frase. Assim como deve-se evitar palavras repetidas no texto, é bom não abusar do uso do “que”. Se for como pronome relativo, pode-se optar também por “o qual”, “onde”, ou simplesmente mude a construção da frase. Por exemplo: “O meu vizinho, que era médico da cidade que eu moro, é muito competente”, poderia ser reescrita sem os “quês”, ficando assim: “Meu vizinho, médico da cidade onde moro, é muito competente”.

Mal emprego do pronome possessivo. O professor Guilherme recomenda muito cuidado com o uso dos pronomes possessivos para não gerar ambiguidade no texto. “Em vez de ‘O prefeito e o governador se reuniram em seu gabinete’, em que não se sabe no gabinete de quem, podemos escrever da seguinte forma: ‘Em seu gabinete, o prefeito recebeu o governador para uma reunião’”, exemplifica.

Ausência de referência na introdução do texto. Em redações para o Enem, é importante que se usem referências históricas, literárias ou sociais no parágrafo inicial para que o embasamento não seja superficial.

Ausência de propostas concretas de resolução do problema proposto. O docente conta que, muitas vezes, os candidatos caem na chamada “vala comum”, sem poder de argumentação, propondo soluções rasas aos problemas que foram propostos. “Evite abstrações no texto, seja extremamente objetivo e use soluções concretas para responder aos questionamentos da proposta”, finaliza.

Expedição ENEM

Para ajudar os alunos que estão na reta final da preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio, a Estácio criou a “Expedição ENEM”, uma jornada épica em busca do conhecimento dentro do jogo Fortnite, que vai ajudar os estudantes a fazerem as últimas revisões antes da prova unindo tecnologia e educação. 

A história do game conta que o planeta foi invadido por extraterrestres, que vieram pegar todo conhecimento humano. Os jogadores tentarão, então, recuperar o que foi perdido nos Cinco Portais de Conhecimento, que representam campos do conhecimento humano: GAIA (Ciências da Natureza), HUMÂNIA (Ciências Humanas), EXPRESSIVA (Linguagens e Códigos), EXATIDÃO (Matemática) e IDEÁRIA (Redação). O gamer terá que passar por todos eles para chegar ao final, derrotar o alienígena e “desbloquear o seu ENEM”.    

A cada fase que o usuário conseguir passar ao longo dos cinco desafios no mapa da Estácio no Fortnite, ele terá acesso a palavras-chave que, ao final, se tornarão uma frase. Esta frase desbloqueará os prêmios no hotsite da universidade (https://desbloqueieseuenem.estacio.br/). Quem concluir o jogo ganha cursos livres da Estácio focados na preparação para o exame, como “10 passos para uma redação nota 10”, “Informações e dicas de estudo para o Enem” e “Estudos da Língua Portuguesa”, além de bolsa de estudos até 70% de desconto na graduação dos seus sonhos.

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