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Crítica: Loki (Episódio 01)

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Reprodução: Disney

CONTÉM SPOILERS

Com as produções desenvolvidas para o Disney+, a Marvel consegue explorar melhor alguns de seus personagens que não receberam o destaque que mereciam no decorrer dos anos do Universo Cinematográfico Marvel. Wanda e Visão tiveram sua oportunidade em Wandavision, depois foi a vez de Falcão e o Soldado Invernal na série homônima dos dois e agora chegou o momento do Loki.

Loki, o Deus da Trapaça, em suas primeiras aparições no MCU é retratado como um vilão e por mais que ele sempre pense primeiro nele próprio, no decorrer da sua história nos filmes solo do Thor ou dos Vingadores, podemos ver um Loki que se importa com os outros e que até luta pelo lado do bem. Mas quem é o Deus da Trapaça de verdade? Por que ele faz o que faz? Por que ele mente, passa a perna e mata quem for preciso para conquistar poder? É isso que é abordado e respondido pelo próprio Loki no primeiro episódio de sua série homônima.

O momento em que a série começa é em 2012, mas não o 2012 dos acontecimentos originais do primeiro filme dos Vingadores, é o 2012 que acompanhamos em Vingadores: Ultimato, onde os Vingadores restantes estão voltando para momentos do passado a procura das Jóias do Infinito. Então vemos o Loki daquela versão (o original morreu em Vingadores: Guerra Infinita) escapando e indo parar no Deserto de Gobi, na Mongólia. Ele é interceptado pela Autoridade de Variação Temporal (TVA, no original), que é responsável por controlar as linhas do tempo e eliminar qualquer anomalia que possa distorcer a ordem natural das coisas. A TVA pretende eliminar Loki, mas um dos agentes da organização, Mobius M. Mobius, tem o plano de utilizar Loki como ferramenta para derrotar uma variante que vem bagunçando as linhas temporais e matando algumas pessoas no processo.

Reprodução: Disney

É bastante interessante o modo como a Marvel pega esse Loki diferente do que a gente perdeu em Guerra Infinita e em poucas cenas já consegue desenvolver e fazer com que ele chegue até o ponto onde a história dele parou no último filme em que apareceu. Ainda que não tenha vivido os acontecimentos, só o fato do Loki ter assistido na TVA os momentos do seu futuro já conta bastante para sua evolução. É quase como se estivéssemos assistindo a uma sessão de terapia do personagem que passa a se entender melhor ao mesmo tempo que nós também o entendemos e vivemos novamente, com nostalgia e tristeza, os seus principais momentos no MCU. As reações do Loki enquanto ele assistia a esses momentos são transpassadas de maneira magistral com a excelente atuação de Tom Hiddleston, que consegue emocionar até os telespectadores mais durões durante essa cena.

Outro ponto em que a série acerta é no tom cômico, que sempre foi característico do personagem. Loki tem um jeito debochado e extremamente carismático que é explorado da melhor forma possível na série e rende sequências impagáveis, como na cena em que é atribuída ao Loki a identidade de D. B. Cooper, um sujeito que de fato existiu, mas nunca foi identificado e ficou conhecido por sequestrar um avião em 1971 e desaparecer com a quantia de 200 mil dólares.

Toda a construção desse primeiro episódio também nos leva a ficar extremamente ansiosos para o futuro do MCU, que promete ser grandioso. As várias pistas colocadas durante o decorrer da trama nos leva a crer que a série de Loki também terá bastante influência no próximo filme do Doutor Estranho, intitulado Doutor Estranho no Multiverso da Loucura. A maneira como o episódio acaba, com um ótimo gancho, também nos deixa bastante animados e ansiosos para conferir os próximos episódios. Assim como fiz com Wandavision, também vou escrever críticas para todos os episódios de Loki, então toda quinta (um dia após a exibição) vocês podem vir aqui no Elo Jornal conferir meus textos sobre a série, combinado? Até semana que vem.

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