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Esporte

América 7 a 0: um massacre em vermelho e branco

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Em uma inspirada tarde de domingo, na Arena da Dunas, no reencontro com sua torcida, o América pulou as 7 ondas para entrar com o pé direito em 2020. Azar do ASSU, que foi massacrado por um time alvirrubro extremamente veloz e entrosado

(Foto: Marcus Arboés / Universidade do Esporte)

Tudo deu certo para o América, na tarde deste domingo, na Arena das Dunas.

Pior para o ASSU, que sofreu uma sonora goleada por 7 a 0 e não demonstrou nenhum poder de reação

Logo aos 2 minutos de jogo, o América perdeu uma bola no ataque e Walber, lateral-direito do ASSU, escapou com a bola dominada contra a desarrumada defesa alvirrubra.

O lateral avançou até dentro da área americana e decidiu chutar forte e alto no canto de Everton. O goleiro do América conseguiu espalmar e evitou um gol quase certo dos visitantes.

Daí em diante, o Camaleão do Oeste se juntou aos mais de 4.400 torcedores americanos na Arena das Dunas e foi um mero espectador do espetáculo proporcionado pelo América.

O bom público presente ao estádio assistiu à melhor exibição de um clube potiguar em 2020.

De longe, o melhor jogo do campeonato que chegou a terceira rodada com o América liderando pelo saldo de gols, e de que maneira soberana o clube da Rodrigues Alves constituiu seu farto saldo na competição.

É bem verdade que Everton ainda fez uma defesa no chute de longe de Álvaro, mas a verdade é que o ASSU não incomodou o roupeiro responsável por lavar o uniforme do goleiro americano.

No lance seguinte a empolgante arrancada de Walber, um pênalti assinalado e convertido por Romarinho, inaugurou o marcador e mudou o rumo da partida.

O time do interior, treinado por Jocian Bento, evitou os chutões e saiu jogando com a bola no chão.

A primeira impressão era de coragem e treinamento, mas os lances seguintes provaram que era apenas inconsequência.

Numa dessas saídas do ASSU, Thiago Orobó roubou a bola e bateu no ângulo do goleiro Agenor, que nada pôde fazer.

Um golaço!

Minutos depois Wallace Pernambucano fez com excelência seu trabalho de pivô e deixou Orobó na cara do goleiro para ampliar o placar.

Thiago Orobó foi o nome do jogo, mas podia ter sido expulso antes dos gols, depois de cometer falta dura e com um cartão por toque de mão ainda nos primeiros minutos.

O placar final do primeiro tempo deu a dica do famoso “3 vira e 6 acaba”, mas também deu a sensação que se o América tivesse apertado teríamos mais gols.

Foi justamente apertando o ASSU por todos os lados, que o América encontrou com Adriano Alves, o quarto gol depois de um escanteio.

E daí em diante, em ritmo de treino de luxo, o América fez do Camaleão do Oeste um passageiro do desespero na tarde farta da Arena das Dunas.

Se fosse boxe, Jocian Bento teria jogado a toalha do ASSU antes dos 30 minutos da segunda etapa, quando o gol de Wallace Pernambucano completou o 7 a 0 no placar.

Com o ASSU atordoado nas cordas, Felipe Pará e Daniel Costa completaram o massacre.

O sexto gol foi uma pintura com direito a passe de calcanhar, troca de posições e chagada para a finalização à la Alemanha no 7 a 1.

A calmaria pelos lados do América foi aproveitada por Waguinho Dias para dar rodagem ao elenco e as entradas de Adílio, Felipe Pará e Leandro Melo, além de renovar o fôlego alvirrubro, deram mais minutos em campo aos reservas e ajudam na preparação para a temporada em que o América terá duros desafios em que precisará contar com todo seu elenco.

Por enquanto, o América só tem motivos para comemorar já que conta com uma campanha invicta para alcançar a liderança com três vitórias em 3 jogos, que tem ainda 14 gols marcados e apenas 2 sofridos.

Ao ASSU restou anotar a placa do caminhão alvirrubro que atropelou e massacrou o modesto Camaleão do Oeste.

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