Saúde
Vacinação de crianças e adolescentes precisa estar em dia – mesmo durante a pandemia da COVID-19
O Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, o foco é garantir a vacinação e atualizar as cadernetas de meninas e meninos. A mobilização segue até 30 de outubro com o objetivo de alcançar, pelo menos, 95% do público alvo e conscientizar sobre a importância da vacinação para proteção contra diversas doenças.
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O alerta também é do UNICEF, da Sociedade Brasileira de Imunizações e da Sociedade Brasileira de Pediatria, que lançaram a cartilha digital “Pandemia da Covid-19: o que muda na rotina das imunizações”. Voltada a gestores e profissionais da saúde, a publicação contém orientações sobre como as ações de vacinação podem continuar durante a pandemia e estratégias de comunicação com população. As medidas devem ser adaptadas pelos gestores de acordo com a realidade local.
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O movimento faz parte da resposta do UNICEF à pandemia, que conta com o apoio da Asserte em sua implementação e visa garantir a continuidade dos serviços essenciais. Esse reforço para a vacinação é justificado por uma série de motivos:
🔵 Interromper a vacinação rotineira — em especial de crianças menores de 5 anos, gestantes e outros grupos de risco — e as estratégias de seguimento e contenção de surtos pode levar ao aumento de casos de doenças imunopreveníveis e ao retorno de doenças eliminadas ou controladas. No curto, médio e longo prazo, as consequências podem ser mais graves do que as causadas pela pandemia.
🔵 Mais de 117 milhões de crianças de 37 países podem deixar de receber a vacina que previne o sarampo. Campanhas de vacinação contra a doença já foram adiadas em ao menos 24 países e 19 estados brasileiros chegaram a registrar a circulação ativa do sarampo.
🔵 Ondas de surtos de doenças imunopreveníveis podem representar outra grande ameaça global, especialmente em um momento em que os sistemas de saúde já se encontram sobrecarregados.
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