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Solidão e Solitude: Entre o vazio e o encontro
Tem dias em que o silêncio pesa.Outros, ele cura.
A gente passa tanto tempo cercado de gente, barulho e expectativas que, quando a vida dá uma pausa, vem aquela sensação de vazio. Solidão, né? Aquela que aperta no peito, mesmo quando a casa está cheia.Mas existe outra face do silêncio — e ela atende por solitude.É a versão mais nobre de estar só: aquela em que o silêncio não oprime, ensina. Não machuca, orienta.
A diferença entre as duas?A solidão dói. A solitude constrói.
Na solidão, você sente falta de algo que não sabe nomear.Na solitude, você se encontra com algo que sempre esteve aí: você mesma.
Não é fácil, meus amores, fazer essa travessia.A sociedade diz que estar só é fracasso, é rejeição. Que “tá solteira, por quê?” ou “não vai sair no feriado?”.Mas se você parar para sentir com calma, talvez perceba que há momentos em que estar só é justamente o que te salva.
Na astrologia, a Lua fala dos nossos vazios emocionais. Saturno fala de estrutura. Juntas, elas ensinam:estar com o outro só para não estar consigo é a receita perfeita para o desencontro.
Que a gente aprenda a valorizar a presença que temos quando ninguém está olhando.Porque, no fundo, a pior solidão é estar com alguém… e continuar se sentindo só.
E você, cíclica… tem fugido do silêncio, ou já aprendeu a se ouvir quando o mundo se cala?
