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Sociedade

Servidores do IPERN mantêm paralisação até 15 de julho

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Atendimentos na sede do Instituto seguem suspensos durante o período

FOTO -LENILTON LIMA (SINAI-RN)

Diante da falta de avanços nas negociações com o Governo do Estado, os servidores do Instituto de Previdência do RN (IPERN) decidiram manter a paralisação iniciada nos dias 07 e 08 de julho até o próximo dia 15. Durante esse período, os atendimentos presenciais na sede do Instituto, em Natal, estão suspensos.

A decisão foi tomada após audiência realizada na terça-feira (08), com a participação do subsecretário de Recursos Humanos, Carlos Cerveira; do presidente do IPERN, Nereu Linhares; de dirigentes do SINAI-RN e de servidores da base. Na reunião, o Governo não apresentou qualquer proposta em relação à principal reivindicação da categoria: a reformulação da tabela salarial, pauta que aguarda resposta há mais de cinco anos.

Segundo o subsecretário de Recursos Humanos, o momento atual é financeiramente difícil e as negociações deveriam ter ocorrido anteriormente. O encaminhamento de Cerveira, de tratar da demanda com o secretário Pedro Lopes e retornar com uma devolutiva via presidência do Instituto, foi recebida com frustração pela categoria.

Para os trabalhadores, a situação é crítica. O IPERN, que gerencia 39 folhas de pagamento – sendo 34 do Executivo e 5 do Judiciário –, conta com número reduzido de profissionais, muitos próximos da aposentadoria. Em junho, apenas seis servidores chegaram a realizar 470 atendimentos em um único dia.

Wilma Chrisóstomo, tesoureira do SINAI e servidora do IPERN, expressou a insatisfação geral: “O IPERN pede socorro e o Governo não olha para o Instituto. A categoria está desmotivada, prestes a se aposentar.” Ela também reforçou a urgência da reformulação da tabela antes da publicação do edital do concurso público da Autarquia.

Para o coordenador geral do SINAI, Geraldo Lamartine, o descompromisso do Governo é alarmante. O sindicalista rebateu a fala sobre a “janela de oportunidade” nas negociações: “O Governo não pode ter porta e nem janela. O Governo precisa estar aberto. O IPERN está sendo desprezado.” Ele também criticou a falta de escuta da governadora Fátima Bezerra: “Eu acho que ela está com problema de audição. E isso acontece em um governo que se diz popular e trabalhista.”

Diante da ausência de proposta concreta, a categoria decidiu manter a paralisação até o dia 15 de julho. A mobilização segue por valorização, justiça e reconhecimento aos profissionais que sustentam o funcionamento do Instituto.

PARALISAÇÃO NO IPERN

Os servidores do IPERN aprovaram uma paralisação de 48 horas para os dias 07 e 08 de julho, com concentração a partir das 8h, em frente à sede do Instituto, em Natal.

A decisão foi tomada em assembleia realizada em 1º de julho e coordenada pelo SINAI-RN, diante da ausência de respostas do Governo à principal pauta da categoria: a reformulação da tabela salarial.

O movimento paredista, agora estendido até 15 de julho, também busca dialogar com a sociedade sobre a importância estratégica do IPERN, responsável pela gestão previdenciária do funcionalismo público estadual.

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