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Séries e Filmes

RESENHA: Anne With An E (Sem spoilers)

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(Amybeth Mcnulty como Anne na primeira temporada. Via: CBC Television)

‘Anne With an E’ é um seriado que foi produzido pela CBC em parceria com a Netflix, ambientado no Canadá e baseado no livro Anne de Green Gables publicado no ano de 1908, de Lucy Maud Montgomery e adaptada pela escritora e produtora vencedora do Emmy, Moira Walley-Beckett. Apesar de inicialmente ser uma série televisiva canadense e ter ido ao ar pela CBC, a Netflix disponibilizou mundialmente a obra em seu catálogo através de uma parceria com o canal responsável pela produção. Apesar do sucesso, a CBC rompeu a parceria com o serviço de Streaming por algumas divergências. Agora em 2020 – mais precisamente no dia 03 de janeiro – a Netflix disponibilizou a terceira temporada de Anne With An E como a última da série. A obra de 2017 possui público fiel presente nas redes sociais, no mesmo momento em que entrou no catálogo sua última temporada, os fãs não deixaram passar em branco, fizeram barulho nas redes, além de exaltarem o amadurecimento dos personagens, também se manifestaram sobre a necessidade da continuação da série para romper com histórias que ficaram em aberto no final da – até então – última temporada. 

A série que traz as perspectivas de vida de uma jovem e excêntrica órfã do fim do século XIX, aborda também diversos assuntos relevantes até os dias de hoje, apresentando-os de forma singular e transparente. Anne Shirley (interpretada por Amybeth Mcnulty) é uma criança muito vivaz e ímpar, apesar de todos os traumas vividos é uma grande sonhadora. 

Além de falar sobre machismo, homofobia, preconceitos e liberdade de expressão, o seriado fala muito sobre empatia, feminismo, amor e também sobre diversidade. O ser diferente que tanto é julgado, é um ponto muito forte, a diversidade sempre fora tanto tempo vista como empecilho, e na obra vemos que é uma grande dádiva.

O seriado que vos apresento é uma das obras mais carismáticas e excêntricas já vista, além de explorar toda a inocência e beleza vista dos olhos de uma criança, a singularidade contida dentro desse material audiovisual não cabe dentro de uma nota menor que 9, entre 0 a 10. O conjunto que nos foi apresentado é emocionante, prepare os lenços, é o que vou avisar.

A sua terceira temporada trouxe a continuação de histórias já abordadas e dando-as um final com “gosto de quero mais”, mesmo com dez episódios, muitas coisas ainda ficaram por vir, existem personagens que não tiveram um fim, fazendo-nos questionar: “Mas e aquele? E aquilo?” É certo que a terceira temporada não era nem de longe o momento certo para se parar. Ainda há muito o que contar. 

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