Saúde
Inverno e período chuvoso intensificam cuidados com mofo e infiltrações
Situações podem causar ou intensificar desconfortos respiratórios, além de danificar imóveis

Com a chegada do inverno na última sexta-feira (20) e o aumento da probabilidade de chuvas, acende-se um alerta importante: os casos de mofo e infiltrações nas residências tendem a se intensificar, gerando desconforto e riscos à saúde.
De acordo com o infectologista Igor Queiroz, professor de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), cujo curso é parte integrante da Inspirali, o melhor ecossistema de educação em saúde do país, a combinação entre excesso de umidade e falta de ventilação adequada cria um ambiente ideal para o desenvolvimento de fungos em superfícies como paredes, tetos e pisos.
Segundo ele, esse risco se justifica porque a exposição ao mofo pode causar impactos importantes na saúde, especialmente em pessoas que já convivem com doenças respiratórias e outras condições.
“Esses fungos provocam reações alérgicas e inflamatórias nas vias respiratórias. Isso tende a piorar quadros de asma, rinite e bronquite, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com doenças autoimunes”, explica.
Além dos impactos à saúde, os danos causados por infiltrações também são bastante comuns durante o período chuvoso. Quando telhados apresentam falhas ou as paredes não recebem a impermeabilização adequada, a água consegue penetrar nas estruturas, comprometendo a conservação do imóvel e favorecendo o aparecimento de mofo.
Diante desse cenário, adotar ações preventivas é essencial para evitar a proliferação de mofo e reduzir os danos causados por infiltrações, especialmente durante os períodos de chuva intensa. “Ao identificar sinais como manchas de umidade ou odores característicos, é importante agir rapidamente e buscar a solução adequada. Caso surjam sintomas respiratórios fora do comum, a orientação é procurar atendimento médico”, frisa o docente da UnP/Inspirali.
Medidas preventivas
1. Impermeabilização adequada das estruturas da casa (paredes, telhados e lajes);
2. Ventilação frequente dos ambientes internos para reduzir a umidade;
3. Uso de desumidificadores em cômodos com pouca circulação de ar;
4. Manutenção regular de telhados, calhas e ralos para evitar acúmulo de água;
5. Reparos imediatos em sinais de infiltração ou vazamentos;
6. Monitoramento de manchas de umidade e mofo em paredes, tetos e móveis;
7. Busca por orientação médica ao perceber sintomas respiratórios persistentes;
8. Contratação de profissionais especializados em construção e manutenção para corrigir falhas estruturais de forma eficaz.
