Esporte
Fluminense se complica com expulsão e Atlético-GO aperta até empatar
Depois de abrir o placar nos primeiros minutos, o Tricolor perdeu Hudson expulso, se atrapalhou num jogo que parecia fácil e viu o lanterna do Campeonato Brasileiro pressionar até igualar o placar
O Tricolor das Laranjeiras entrou no Maracanã, hoje, com um favoritismo imenso: sequência de três vitórias e a quarta colocação. O Atlético Goianiense, por sua vez, amargava a lanterna, com três derrotas seguidas e apenas quatro pontos.
Com 6 minutos de jogo, o Fluminense repetiu a receita do clássico contra o Vasco. Pressionou e marcou num golaço de Evanílson, depois de cruzamento de Nenê. 1 a 0.
Depois de Marcos Paulo perder um gol feito e Hudson levar um “amarelo de jogo”, o Fluminense não imaginava que iria perder dois pontos praticamente para si mesmo, sem tirar os devidos méritos do Atlético.
O Dragão praticamente não jogava, havia finalizado só uma fez com perigo, em chute de Chico. Na reta final do primeiro tempo, Nino errou horrorosamente na saída de bola e deixou Hudson no mano a mano contra Kayzer. O volante tricolor errou o tempo de bola, fez a falta e foi expulso.
Com um a mais, o time de Mancini começou a pressionar, mas sem efetividade. Isso perdurou todo o segundo tempo. Odair mexeu no time, Mancini mexeu bem mais.
Com cruzamento de Chico pelo lado direito, Renato Kayzer marcou de cabeça para empatar, aos 33, após seu time ter pressionado o Fluminense em desvantagem.
As entradas de Luiz Henrique, Pacheco e Fred até melhoraram o Flu, mas não foi o suficiente para desempatar. No entanto, as mudanças mostraram que o time não precisava ter se fechado tanto da maneira que fez.
O Fluminense se intimidou no jogo, e não cedeu o empate só por estar com um a menos. Muitos jogadores lidaram mal com a situação adversa do jogo. Calegari e Egídio defendiam seus corredores muito mal.
Com o 1 a 1, o Tricolor torce para permanecer no G4 e o Dragão sai da última posição.
Para Vagner Mancini, além do ponto conquistado fora de casa, vem a confiança para lidar com o Fluminense na Copa do Brasil. Para Odair Hellmann, a sensação de que seu time não pode se colocar numa zona de conforto, mas há de olhar para o primeiro tempo dominante que seus jogadores fizeram enquanto estavam com 11 em campo.