Evolução de Brandon Ingram pode ser sinal verde para o futuro do Pelicans

Em plena reconstrução, aos poucos o New Orleans Pelicans vai dando nova cara ao seu plantel de jogadores. A chegada do fenômeno Zion Williamson, primeira escolha do draft 2019, enche os torcedores de expectativas como há muito tempo não era visto na NBA. Além dele, a troca de Anthony Davis por parte do “young core” do Los Angeles Lakers começa a esboçar bons frutos para o futuro com Lonzo Ball, Josh Hart e principalmente com Brandon Ingram.

O jovem ala de 22 anos veio determinado para o seu quarto ano de liga. Vindo da universidade de Duke e segunda escolha no draft de 2016, Ingram não gostou muito de ter sido envolvido como moeda de troca no bombástico negócio do verão americano que o mandou para a cidade da Louisiana. Porém, o impacto causado pela transação foi mais positivo do que o esperado.

Com Zion contundido desde a pré-temporada, todos os caminhos se abriram para as boas atuações do ala. Mesmo com o recorde negativo do Pelicans, de seis derrotas em sete jogos até o momento, Ingram vem acumulando suas melhores médias na carreira.

Nesse início de campanha são 25.9 pontos por jogo (PPJ), 4.3 assistências por jogo (APJ) e 7.1 rebotes por jogo (RPJ). Números bem superiores aos seus números na carreira que totalizam 14.3 PPJ, 2.9 APJ e 4.8 RBJ.

Nas sete partidas em que fez, apenas uma marcou menos de 20 pontos, na derrota do Pelicans contra o Oklahoma City Thunder em que converteu apenas 7. Por outro lado, na sua última partida Ingram elevou seu jogo ao nível dos grandes pontuadores da liga ao marcar 40 pontos na derrota contra o Brooklyn Nets.

Atualmente, o camisa 14 do Pelicans é o 14º principal pontuador da liga. Um dado interessante para um jogador em desenvolvimento e um sinal de esperança para o Pelicans que aposta nos seus jovens jogadores para se reerguer nos próximos anos na NBA.

Brandon Ingram e o New Orleans Pelicans entram em quadra na próxima sexta-feira (8) contra o Toronto Raptors. Atualmente a equipe ocupa a última colocação da Conferência Oeste com o recorde de 1–6.