Esporte
Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia também gera emprego e renda em Natal
A etapa de Natal do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia segue com a disputa até o próximo domingo (4), na arena montada na Praia do Forte. Patrick Colombo e Felipe Miranda se classificaram para a semifinal da etapa de Natal do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, na manhã desta sexta-feira (2), na praia do Forte, em Natal. Eles venceram a dupla Luciano e Matheus por 2 sets a 1 em um jogo de quase uma hora e meia.
A partida foi considerada uma das melhores da etapa até o momento. Em um nível técnico alto a disputa, principalmente no terceiro set, foi ponto a ponto e o jogo terminou num 32 a 30 após um erro da dupla Luciano e Matheus, que chegaram a ter dois match points.
“Foi um grande jogo, com muitas viradas de bola e um desgaste forte. Agora vamos descansar para esperar o jogo semifinal. Queremos o título”, comentou Felipe após o jogo.
Renda
O evento, além da importância esportiva e turística também é festejado por aqueles natalenses que conseguem melhorar a renda trabalhando formal ou informalmente. O ambulante Valdir Brito oferece seus produtos nas arquibancadas da quadra principal da arena. Ele disse que trabalha em eventos há muito tempo e prefere aqueles ligados ao esporte. “Trabalho desde a época do antigo Castelão”, relembra.
Valdir comenta que o sustento da sua família depende do que ele ganha como ambulante e aprova o investimento da Prefeitura de Natal em eventos como o Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. “Esses eventos sempre trazem muitas pessoas, daqui e de fora também. Com isso a gente pode ganhar mais um pouquinho. É uma renda extra e aqui está ótimo até agora”, revela.
Dona Lourdinha, que montou seu carrinho na avenida, em frente à estrutura do Circuito, disse que há 30 anos vive do que ganha em eventos. “Aqui vai melhorar muito no fim de semana. Com certeza vai estar lotado e vai ter mais clientes para mim”, acredita.
A vendedora afirma que a cidade deveria ampliar o número de eventos desse tipo, que são mais longos. “A gente sempre depende muito do que ganha no fim de semana. Com eventos assim a gente tem chance de vender também durante a semana. Estou aqui desde a quarta-feira”, comenta.
Além do trabalho informal, trabalhadores de empresas de limpeza, montagem de equipamentos, segurança e outros também comemoram a oportunidade de trabalho. O carioca Carlos José, que mora em Natal há 20 anos e é segurança, disse que está muito satisfeito com os 10 dias de competição em Natal. “Estou feliz em poder trabalhar e fazer a segurança de todos, principalmente dos atletas. Já ganhei até uma camisa de um dos jogadores do Rio de Janeiro. Quando eu disse que era de lá ele me presenteou”, sorri.