Cultura
Grupo de Teatro Potiguar recolhe relatos da comunidade LGBTQIA+ para construção de espetáculo virtual
O grupo Teatro da Margem, formado pelos integrantes Amanda Majuí, Ana Maria Martins, Eduardo Lima, Guilherme Marques e Quemuel Costa está recolhendo relatos da comunidade LGBTQIA+ para a construção de um espetáculo virtual contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc de emergência cultural. A montagem em questão chama-se Disque Q Para Queer e tem por viés a atual pesquisa do grupo, formado recentemente, e dedicado à abordar tais questões de modo a buscar um diálogo claro e livre com a comunidade LGBTQIA+.
“O Teatro da Margem nasceu parido de 4 periferias, do sonho de desenhar um Teatro pulsante, com cor, fluido, classe e guerrilha poética. Jovens atrizes/atores que resistem às lanças, lamas e estruturas frias do patriarcado. Com pés cravados no chão e objetivos de construir um teatro que seja vivo, dialético, poético e que encha os olhos da Margem ao centro. O atual projeto, Disque Q Para Queer, é um diálogo sobre partilhas da comunidade Queer do Estado e vai para muito além de uma pesquisa. Estamos construindo um espetáculo de voz, um tele atendimento de desenhos híbridos de resistência, afetos e afrontes”, afirma Amanda Majuí.
A pesquisa tem o objetivo de recolher relatos que irão auxiliar e potencializar a construção do espetáculo, mas ao mesmo tempo tem o propósito de também dar espaço para todos que quiserem partilhar com o mundo os seus relatos e vivências enquanto pessoas LGBTQIA+. Todas as linhas de pesquisa e os canais para recolhimento dos relatos estão no Instagram do Teatro da Margem (@teatrodamargem), como também mais informações sobre o projeto e sobre o próprio grupo.