Trabalho
Dia do Profissional de Educação Física: atuação em prol da saúde física e mental
Personal trainer e professor de musculação, Wictor Márcio fala sobre conquistas e desafios na profissão
O Rio Grande do Norte conta hoje com mais de seis mil profissionais de Educação Física, segundo dados do Conselho Regional de Educação Física da 16ª Região (Cref16). O dia 1º de setembro marca as celebrações desta categoria, que tem na sua rotina de trabalho a missão de manter a população ativa e contribuir com o bem-estar de todos.
Ser acompanhado por um profissional foi essencial para mudanças de hábitos na vida do engenheiro civil e empresário, Andrey Procópio Medeiros. “Contar com acompanhamento foi de suma importância para que tomasse gosto realmente pela musculação, me fazendo entender as diversas variáveis do treino e a correta execução para que a rotina não ficasse monótona, melhorando consideravelmente minha qualidade de vida”, relata.
Andrey é acompanhado por Wictor Márcio, profissional de Educação Física na Bodytech Tirol, em Natal. Ele conta que relatos como o do aluno motivam todos os dias o seu trabalho. “Algo que me orgulha muito é quando meus alunos contam que não conseguiam manter uma rotina na academia e na frequência de exercícios físicos, mas através do meu atendimento e abordagem, eles conseguiram ficar mais ativos por muito tempo. Ajudar na mudança de mentalidade de quem tinha a academia como algo pouco atrativo dá muito orgulho”, diz.
A engenheira química Caroline Gurgel, que também é acompanhada por Wictor, conta como a proximidade com alguém que entende suas necessidades e adapta seu treino é benéfica em sua experiência. “O acompanhamento de um profissional de educação física me ajuda a ter a disciplina que preciso diariamente, já que ele está sempre me auxiliando e ajustando os meus treinos com os melhores exercícios e a intensidade adequada, tudo isso de uma forma que seja do meu agrado. Assim, não perco o gosto”, revela.
Como surge a vontade de ser um profissional desta área? Wictor Marcio conta que, desde a adolescência, a sua proximidade ao esporte impulsionou a decisão por cursar Educação Física. “Sempre fui apaixonado por esportes, cheguei até a atuar como jogador de futebol profissional. Essa paixão sempre me deixou próximo à prática de atividade física, o que foi transferido completamente para minha profissão”, relembra.
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) atualizou, em 17 de fevereiro deste ano, a descrição da profissão para “Profissionais de educação física na saúde”. Com isso, a categoria passou a ter maior reconhecimento dentro do Sistema único de Saúde (SUS). A mudança reconhece os resultados na saúde física e mental de quem recebe orientação profissional para a prática de atividades físicas.
“Exercício físico sempre foi algo muito importante na vida das pessoas, não só pela questão do corpo, mas da mente também. É de saber comum que se exercitar tem esse aspecto diretamente ligado ao bem-estar físico e mental. Nisso consiste a relevância do profissional de Educação Física, de transmitir a mensagem de que estar ativo fisicamente proporciona uma vida melhor para todos”, finaliza Wictor Márcio.