Séries e Filmes
Resenha: Vis a Vis El Oasis
Diante do sucesso da série e pressão dos fãs, o tão esperado ‘pós Cruz del Norte’ aconteceu
Vis a Vis: El Oasis chegou ao catálogo da Netflix como spin-off de Vis a Vis, dando assim, um final a uma das séries espanholas de maiores sucessos. A série foi criada por Iván Escobar, com direção de Álex Pina – um dos responsáveis pela série La Casa de Papel. Por ser uma série derivada, El Oasis tem um núcleo e propósito diferente do que foi produzido entre os anos de 2015 a 2019. Essa ideia foi disponibilizada em território brasileiro, na plataforma de streaming Netflix, apenas em 31 de julho de 2020, apesar da reprodução em alguns países ter sido liberada por volta de dois meses atrás, em seu idioma original.
Diante do sucesso da série e pressão dos fãs, o tão esperado ‘pós Cruz del Norte’ aconteceu. Como protagonistas temos a Macarena Ferreiro – personagem interpretada por Maggie Civantos –, além de, claro, a inesquecível Zulema Zahir – personagem da Najwa Nimri, entre outros.
Sem tantas surpresas sobre quem rouba a cena, a personagem da Najwa é extremamente imprevisível e complexa, o que cativa o público, mesmo ela sendo um símbolo completo de anti-herói. O tempo de tela e acontecimentos do seriado soaram como uma confusa história, na qual eu gastaria meu tempo para rever. A magnitude e precisão da Zulema Zahir traz o tom da trama, mesmo que o núcleo seja além dela.
Mas como um todo, devo confessar que ver o ciclo se fechando fora da bolha, que foi construída ao longo das suas temporadas, é satisfatório. Há emoção, há confusão, há entretenimento.
É uma boa série, ou melhor, um bom final para uma. A promessa de fechar ciclos foi alcançada, ao menos para alguns. “el elfo del puto infierno” foi trabalhada de uma forma extremamente surpreendente. Sem mais delongas… faltam caracteres que expressem tudo o que vi na personagem e, consecutivamente, na obra.