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Relacionamentos não salvam ninguém, mas podem nos ensinar tudo.

A gente cresce acreditando que o amor é a grande salvação da vida. Que em algum ponto da jornada, vai aparecer alguém com a chave mágica que vai encaixar certinho no buraco da nossa alma.
E quando essa pessoa não aparece — ou pior, aparece e decepciona — achamos que estamos condenados a uma existência pela metade. Que falta algo. Que falta alguém.
Mas e se o amor não vier para preencher o vazio…
…e sim para apontar onde ele está?
Relacionamentos não são cura. São espelho.
Eles revelam a nossa pressa, nosso orgulho, nossa carência, nossa mania de controle, nosso medo de abandono — tudo isso embrulhado em promessas de “felizes para sempre” que nem a Disney acredita mais.
Mas também revelam o quanto podemos aprender.
Porque é nos encontros (e desencontros) que acessamos partes de nós que estavam adormecidas. Às vezes um amor que vai embora ensina mais do que o que ficou. Às vezes é no desrespeito do outro que descobrimos o nosso limite. Às vezes é no silêncio de quem não liga mais, que escutamos a nossa voz.
Na astrologia, Vênus rege os relacionamentos. Mas ela não faz isso pra te dar um crush novo no mês — ela quer que você entenda o valor que você tem e como está se relacionando com esse valor.
Você ama o outro… mas você se ama também?
Porque se não houver amor próprio, meus amores, qualquer afeto vira fiança emocional. E isso pesa demais.
Relacionamentos não salvam ninguém.
Mas ensinam. Curam (com dor às vezes, sim).
E no meio disso tudo, quem se salva… é você.
Quando entende que ninguém vem te completar — só te provocar o suficiente pra você se descobrir inteiro.
