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Sociedade

Juventudes em Movimento: a força de organizações lideradas por jovens que transformam direitos sociais no Brasil e no mundo

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Em um mundo em que a juventude é muitas vezes vista apenas como público-alvo, iniciativas lideradas por jovens e para jovens mostram que a participação ativa dessa geração é capaz de moldar não só políticas públicas, mas também o futuro das sociedades.

Um exemplo emblemático é o MOV – Movimento Internacional de Juventudes, criado no Nordeste do Brasil e que, em poucos anos, alcançou impacto global. Hoje, a organização já transformou a vida de mais de 690 mil jovens, adolescentes e profissionais em 91 países, conquistando assentos e representações em importantes espaços de deliberação.

O MOV nasceu como um grêmio estudantil e, com a expansão de suas ações, transformou-se em uma organização internacional que atualmente reúne mais de 7 mil jovens membros. Sua atuação é reconhecida em diversas instâncias institucionais: ocupa cadeiras no FNPETI (Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil) e no INPETI, além de integrar a Coordenação Colegiada do FDCA de Alagoas, ao lado da OAB e da FAMECAL.

Seus representantes também exercem funções de conselheiros em órgãos voltados ao direito à alimentação, cidadania e juventude em diferentes estados brasileiros. Essa inserção demonstra que os jovens do MOV não apenas discutem direitos sociais, mas influenciam diretamente políticas públicas.

A estrutura da organização é igualmente singular. São 91 presidências nacionais em países estrangeiros e quatro presidências regionais responsáveis por articular o Brasil. Além disso, o MOV mantém Institutos temáticos que fortalecem sua atuação em diferentes áreas.

Entre eles, o EcoLex, voltado à cidadania para crianças e adolescentes atípicos; o EKO, dedicado à educação e aos direitos humanos; e o Cidadania360, que promove a formação cidadã e a defesa dos direitos humanos. Também se destacam iniciativas como o MovMUN, que organiza simulações da ONU; o Potencializa, voltado à educação e oportunidades; o MovDEBATES, que democratiza o acesso aos debates competitivos; o MEDUSA, que atua com astronomia e ciência cidadã; o TechMOV, com foco em tecnologia e robótica; o Instituto de Mulheres; o de Estudos Políticos; o de Povos Originários e Tradicionais; o Núcleo de Pesquisas Internacionais para Juventudes (NUPIS) e o Instituto de Cultura.

Mais do que números e cargos, o Movimento Internacional de Juventudes traduz uma mudança de paradigma: a juventude não é apenas beneficiária de políticas públicas, mas protagonista de soluções sociais. Ao se sentar nas mesas de decisão e articular redes globais, os jovens do MOV provam que sua voz é indispensável diante dos desafios contemporâneos, que vão da educação à democracia, da ciência à sustentabilidade.

O que começou como uma pequena iniciativa estudantil hoje é uma rede internacional que reafirma um princípio simples, mas poderoso: quando os jovens se organizam, não apenas dão as mãos — constroem pontes que atravessam continentes.

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