Recomeços são mais comuns do que você imagina

Recomeços são mais comuns do que você imagina

Segunda-feira. Para alguns, um recomeço cheio de possibilidades. Para outros, o final trágico de um domingo feliz. Mas a verdade é que, queira ou não, a semana começa — e com ela, uma nova chance de fazer diferente. Ou melhor.

A vida vive nos colocando em movimento. Mesmo quando a gente acha que está tudo sob controle, surge um desafio, um tropeço, uma escolha inesperada. Crescer, na prática, não é uma linha reta — é mais como aquele mapa astral que ninguém entende muito bem, mas sente que está sendo guiado por algo maior.

Toda grande conquista começa com uma pequena inquietação. Um incômodo. Um “não dá mais para continuar assim”. É o sinal de que um ciclo está pedindo para ser encerrado. Mas nem sempre a gente escuta. Às vezes, a vida dá sinais sutis. Outras vezes, ela vem com um eclipse total em forma de surto emocional — e aí não tem como ignorar.

Spoiler: não dá para evoluir sem algum grau de desconforto. É o famoso “despertar espiritual” que a gente idealiza como luzes e paz, mas que, muitas vezes, começa com um “chega!” bem sincero no meio da segunda-feira.

E se você prestar atenção, vai perceber que as segundas têm, sim, uma energia especial. Não porque é o primeiro dia útil, mas porque carregam aquele convite silencioso de recomeçar — como uma Lua nova semanal, que te convida a plantar uma nova intenção. Mesmo que seja só beber mais água ou não responder passivo-agressivamente aquele e-mail.

Talvez essa seja a semana em que você finalmente aprenda a dizer “não”. Ou aquela em que você encara aquele projeto que vem adiando há meses. Talvez nada muito grandioso aconteça — e tudo bem. Porque até os planetas precisam de tempo pra fazer uma revolução.

Então, me diz: o que você precisa deixar para trás hoje para algo novo florescer aí dentro?
(Se for a vontade de reclamar de segunda, já é um baita começo.)