Resenha: Retrato de Uma Jovem em Chamas

Retrato de Uma Jovem em Chamas, de título original ‘Portrait of a Lady on Fire’, é um filme que retrata a França no século XVII e suas relações sociais. A obra de 2019 – lançada neste ano no Brasil – trata-se de um drama cheio de afeto em um período neblinoso, abordando relações familiares e a forma das criações de novos laços.

Uma película audiovisual – com fotografia agradável junto ao seu roteiro – vencedora de diversos prêmios, como o César, de Melhor Fotografia, e o de Roteiro, no Festival de Cannes. O filme foi dirigido por Céline Sciamma e a direção fotográfica ficou por conta da Claire Mathon, além de ser protagonizado por Adèle Haenel, como Héloïse, e Noémie Merlant, como Marianne.

O filme aborda laços entre artes e afetos, de beleza tocante e significativa, é representativo, poético e sensível. Uma temática que aborda com delicadeza a cultura do conservadorismo e tradições, além do amor entre mulheres. Uma obra que tem muito a sentir e um pouco mais a se falar. É sublime e necessário.

Há uma dualidade quando falamos de Retrato de Uma Jovem em Chamas, pois, mesmo que nos sobrem adjetivos para o qualificarmos, também nos falta para reproduzi-lo em características. Foi um filme extremamente silenciado no Oscar, mas felizmente foi acalentado por muitas admiradoras, e por quê não admiradores também?

Como diria um velho provérbio chinês sobre o amor e tudo que nele envolve: “Para grandes sentimentos, grandes consequências”. E é isso que traz entre as cenas reproduzidas nesta obra que vos apresento. O longa-metragem pode ser encontrado no Telecine Play e no Amazon Prime.