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Sociedade

Carnaval e pets: saiba como cuidar dos bichinhos durante a folia

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Especialista dá dicas e alerta para os riscos de usar fantasias nos animais de estimação

Foto: Freepik

O Carnaval é uma data conhecida pelas festas, pelas músicas e pelas fantasias dos foliões que vão para as ruas vestidos de forma muito criativa. E cada vez mais, as pessoas gostam de aproveitar esses momentos com seus pets. Por isso, ao se preparar para a folia com seu bichinho, é importante observar alguns pontos para a proteção dos animais.

A professora do curso de Medicina Veterinária da Estácio e médica veterinária, Cristiane da Rosa Moraes, conta que alguns cuidados precisam ser tomados como manter o pet sempre hidratado, oferecendo água fresca; não utilizar fantasias de materiais sintéticos que cubram grandes partes do corpo e ter cuidado com o uso de adereços na cabeça; observar a temperatura do piso caso esteja na rua, pois pode causar queimaduras nas patinhas; se o pet tiver pelagem clara, utilizar protetor solar.

Além disso, Cristiane lembra que os animais têm audição sensível, e orienta que, se for necessário, é indicado colocar algodões nos ouvidos do pet. Junto a todas as dicas, também é importante usar sempre identificação com telefone para contato no bichinho e, em caso de grande acúmulo de pessoas, segurar o animal no colo.

Riscos de usar fantasias nos pets

Apesar de serem só mais um estilo de roupa, o ideal é deixar que os pets brinquem Carnaval sem nada, orienta a médica veterinária. A fantasia deve ser usada apenas para fotos ou desfiles, e o tutor deve estar atento: a qualquer sinal de desconforto ou calor, a fantasia deve ser retirada.

Embora existam diversas possibilidades de adereços para os bichinhos, algumas podem não ser seguras e causar alergia, engasgamento ou intoxicação. Glitter, fitas e lantejoulas são adereços pequenos que podem ser arrancados pelo animal com a boca e ingeridos, causando problemas que podem ser graves. 

Além disso, alguns animais são mais sensíveis que outros e podem ter reações alérgicas a qualquer produto ou composto químico. Por isso, em caso de coceira, lambidas em excesso, vermelhidão na pele, irritação, inchaço, salivação ou vômitos e diarreia, os humanos devem parar a folia e buscar ajuda de um médico veterinário.

“Problemas com engasgo, intoxicação e alergias são inúmeros e podem ser muito específicos com a situação e com o animal (espécie, raça, idade, condições clínicas), por isso não há como generalizar um procedimento. Quanto aos sinais clínicos, também depende da espécie do animal. Cada espécie pode manifestar sinais diferentes, principalmente no caso de alergias”, alerta.

Entretanto, Cristiane aconselha lavar o animal com água corrente em temperatura ambiente e detergente neutro em caso de intoxicação da pele. Água ou secagem com temperaturas altas podem gerar maior penetração da substância na pele. “Também não se deve dar leite para o animal ingerir, pois alguns corpos serão facilmente absorvidos e, caso o bichinho esteja desacordado, não tente colocar nenhum tipo de líquido ou medicamento por via oral – ele pode sufocar”, orienta.

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